TODOS OS LÁPIS DE GESUARDO GABRIEL DE SOUSA, O GÊ



Gesuardo Gabriel de Sousa, o Ge, é um escritor interiorano, que nada deve aos das grandes cidades. Ele escreve livros infantis tão adultos, que qualquer um gosta de ler; não tem idade. Deve ser porque ele é uma criança crescida. Uma figura gentil e adorável, muito calmo que caminha como se estivesse lendo. Ele é um senhor  de cabelos grisalhos e as crianças logo se encantam por ele.


A sua mais recente publicação é o livro infanto-juvenil O meu lápis número 2, numa edição independente. As ilustrações, que são belíssimas, são da artista plástica Fernanda Filipini.
O livro é quase autobiográfico, pois o autor utiliza de suas experiências quando criança como base para essa história. Conta a educação de um menino crescido na zona rural dos anos 60.

        O livro é belo, suave, simples e poético. Causa em qualquer um a nostalgia de um tempo de meninice sadia. Do desejo de aprender, da curiosidade pela vida e pelo mundo. A relação do personagem com a caneta bic, a primeira vez que viu uma, como o lápis número 2, tudo serve como tinta num quadro pintado de uma infância simples e honesta, onde não faltava aventura, descoberta e amor.



A existência de escritores como o Ge é importantíssima para promover a literatura, sobretudo, entre as crianças, e nos interiores do país, onde, geralmente a literatura não é tão praticada como se gostaria.


Trecho:

Um pedacinho da minha infância, a educação sertaneja, o modo de vida caipira e o estudo numa escola rural durante a jovem guarda na década de 1960.


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